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Processo de soldagem Mig/Mag: como funciona?

Tig, Mma, Mig/Mag, essas são as mais conhecidas denominações de processo de soldagem, mas será que as conhecemos tão bem? Hoje vamos tratar do processo de soldagem Mig/Mag, muito utilizado na indústria e reconhecido por sua alta produtividade.

 

Introduzido na década de 1920 e viabilizado comercialmente a partir de 1948,  o processo de soldagem Mig/Mag consiste de um processo de alimentação constante de um arame consumível (polaridade +), que é direcionado a uma peça metálica (polaridade – ), sob uma atmosfera de proteção gasosa.

 

Quando o arame consumível entra em contato com o metal de base, ocorre o fechamento do circuito e a circulação de corrente elétrica entre o pólo positivo e o negativo, os metais são aquecidos até a temperatura de fusão, o que resulta na chamada “poça de fusão” que efetua a coalescência dos metais ali presentes. Parte desta poça de fusão é composta pelo arame consumível ou metal de adição, e parte é composta pelo resultado da fusão entre o arame e o metal de base, o que chamamos de diluição. Após o resfriamento da poça de fusão, temos a união destes metais.

 

É um processo muito flexível que proporciona soldagens de qualidade com alta produtividade, principalmente quando comparado com processos manuais como eletrodos revestidos. O processo ficou caracterizado no mercado como MIG/MAG, ou seja, MIG (metal inert gas), quando o gás de proteção utilizado para proteção da poça de fusão é inerte, ou MAG (metal active gas), quando o gás de proteção da poça de fusão é ativo.

A alta produtividade do processo de soldagem MIG/MAG advém da elevada taxa de deposição, da alta velocidade de soldagem e do alto fator de ocupação do equipamento/ soldador.